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BLINK 182

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PAUL MCCARTNEY

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SYSTEM OF A DOWN

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THE BEATLES

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AEROSMITH

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RED HOT CHILI PEPPERS

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MARILYN MANSON

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METALLICA

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RAMMSTEIN

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ELTON JOHN

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DAVID BOWIE

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KID ROCK

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SMASHING PUMPKINS

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O guitarrista do ANTHRAX, Scott Ian, respondeu algumas questões sobre musica, filmes e outros assuntos de sua preferência no site “Our World’s At War”.

Que revistas em quadrinhos você costuma ler? Você prefere mais a arte (ilustrações), a parte escrita (história) ou ambos?

Scott Ian: “Eu nunca perco (as revistas) ‘Ex Machina’ e ‘Walking Dead´. Eu sigo principalmente os escritores. (Frank) Miller, (Alan) Moore, (Garth) Ennis, (Warren) Ellis, (Mark) Millar e muitos outros. Eu diria que pra mim, 95% é a história. As ilustrações têm que ser realmente muito ruins para eu não gostar de algo bem escrito. Dito isso, (o ilustrador) Alex Ross manda muito bem e eu compro tudo o que ele faz”.

Qual sua opinião sobre filmes que são baseados em quadrinhos?

Scott Ian: “As vezes dá certo e outras vezes não, como qualquer gênero. Pra cada ‘X-Men 2’, você tem ‘ O Demolidor’, ‘Homem-aranha 3’ e ‘O Justiceiro’. Eu acho que o ‘Homem de Ferro’ tem um grande potencial. Ótimo elenco, ótimo diretor. Estou com os dedos cruzados”.

As tendências musicais vêm e vão, e o Anthrax fica… Por que você acha que isso acontece?

Scott Ian: “Porque somos muito teimosos? Uns babacas persistentes? Nós mandamos bem? Além disso, eu penso que é porque temos um publico leal e fazemos grandes álbuns. Nós somos bons ao vivo também. Dê para as pessoas o que eles querem. Metal”.

Qual seu gênero favorito de filme? E filme favorito desse gênero?

Scott Ian: “Eu acho que (o gênero) seria drama, porque meus filmes favoritos são ‘O Poderoso Chefão 1 & 2’ e ‘Touro indomável’”.

Eu não sei como está sua relação com a banda, mas você acha que algum dia poderia haver quadrinhos do Sargent D? (mascote do S.O.D.)

Scott Ian: “Sem duvida. Eu não tenho problemas com ninguém no S.O.D. O ‘Sgt D’ começou como um personagem de tiras de quadrinhos, grosseiramente desenhado por mim com mensagens politicamente incorretas, conseqüentemente ‘Speak English Or Die’. Eu acabei de dizer conseqüentemente. O Sgt D odeia qualquer coisa viva porque ele está morto”.

Você coleciona qualquer coisa específica? Se sim, o que?

Scott Ian: “Modelos signature de guitarra dos meus guitarristas favoritos. Eu acho que isso é auto-explicativo. Eu tenho seis modelos diferentes do Dimebag. Um deles ele fez por encomenda pra mim. Ao invés da bandeira confederada normal, ele substituiu as estrelas normais por ‘Estrelas de Davi’. (Scott é judeu)”

Que bandas você tem ouvido no momento?

Scott Ian: “Machine Head. Every Time I Die. Serj Tankian. Heaven And Hell”.

Você sempre foi uma pessoa cabeça aberta, um cara de vários gêneros quando se trata de música. Isso já chegou a te atrapalhar com o publico sempre radical do Metal?

Scott Ian: “O que posso fazer com relação a isso, censurar a mim mesmo? Eu gosto do que eu gosto, e se isso tem algum efeito no que eu faço com a minha banda, não há nada o que eu possa fazer. Eu sempre rotulei a música como sendo ‘coisas que eu gosto e coisas que eu não gosto'”.

Sendo um cara de Nova Iorque, como é estar vivendo em Los Angeles?

Scott Ian: “A Nova Iorque que eu cresci e vivi até 1989 já não existe faz muito tempo. Eu volto lá pelo menos uma vez por mês para ver os amigos e resolver negócios, e é legal durante uns 3 ou 4 dias, mas é só isso. Manhattan é um lugar diferente com o qual eu não me identifico. Los Angeles é um lugar muito mais fácil para se viver em todos os sentidos (a menos que você more em Malibu e sua casa tenha sido completamente queimada), especialmente vindo da Nova Iorque que eu vim. Los Angeles tem tudo o que Nova Iorque tem, sem o caos e você não tem que ser rico pra morar aqui. E, eu tenho um inverno nas minhas condições. Eu posso ir praticar snowboard e depois voltar com mais de 20 graus e sol”.

Você acha que a internet é uma coisa boa ou ruim?

Scott Ian: “Como todas as coisas boas, moderação é o segredo. Eu penso que é muito fácil cair na armadilha de existir sua vida inteira na internet e nunca sair da sua casa. A internet é uma ferramenta para mim e nada mais. Eu prefiro interagir com outros humanos (por mais horrível que isso possa ser) do que viver atrás de uma parede”.

Quem são os melhores, ninjas ou samurai? Por que?

Scott Ian: “Melhores? Eu não sei. Se os Ninjas tiverem poderes sobrenaturais, então eles seriam melhores. Se for só homem contra homem, eu diria Samurai, o código Bushido e tudo mais”.

Seus cinco filmes favoritos e os que menos gosta?

Scott Ian: “Que eu me lembro agora, ‘O Poderoso Chefão 1 & 2’, ‘Touro Indomável’, ‘Os Bons Companheiros’, ‘Veludo Azul’, ‘Casablanca’. Os piores? ‘O Poderoso Chefão 3’. ‘Homem Aranha 3’. ‘A Estrada Perdida’. Todos os que desapontam. Eu não consigo me lembrar de mais nenhum agora. A minha escolha de filmes é muito rígida e eu normalmente não vejo porcaria. Tenho certeza que deve haver mais eu não os assisti”.

O repórter e produtor Gabe Simas, postou no último dia 5 de Março a seguinte mensagem em seu twitter: “Aerosmith em Outubro no Brasil. Rock in Rio ou show solo em estádio?!”

NOTA DO EDITOR: obviamente não se trata de um show confirmado. Mas a fonte é das mais confiáveis.

Andy Copping, organizador do “Download Festival” disse que decidiu não convidar o METALLICA para tocar no festival deste ano, porque eles tem tocado no Reino Unido com muita freqüência.

Copping estava se referindo às críticas recebidas pelos fãs do METALLICA pela sua decisão de manter o DEF LEPPARD como o último headliner do festival, em junho deste ano.

Falando ao site Rock AAA, o organizador falou sobre sua decisão: “Eu convidei o DEF LEPPARD porque eles merecem, porque eles são grandes o suficiente para isso”.

Perguntado por que ele não chamou o METALLICA, Copping respondeu dizendo: “O METALLICA é uma grande banda, mas se eles se afastassem por três ou quatro anos, eles voltariam ainda maiores. Quando eles se permanecem na ativa, eles ficam chatos…”.

Copping acrescentou: “O METALLICA fez uma longa turnê e já esteve aqui em sete dos últimos oito verões. Para mim, isso é definitivamente exagerado”.

O “Download Festival” acontece de 10 a 12 de junho no Donington Park. Os headliners deste ano são DEF LEPPARD, SYSTEM OF A DOWN e LINKIN PARK.

Novidades 2011 – Discos

Publicado: fevereiro 3, 2011 em Matérias

“Novidades de 2011, na Metal Station criei um tópico onde  falo sobre alguns álbuns de diversas bandas, você poderá enviar emails se quiser que falo de algum disco ou alguma banda…””Aproveite”

01. Hypnotize 2004 – System Of A DownSimplesmente um dos melhores álbuns dessa banda maravilhosa, toda cultura e diversidade em um só álbum faixas como “Lonely Day” e “Hypnotize”, são para mim as melhores, entre outras do SOAD, conheci a muito tempo atrás os trabalhos do System e simplesmente esse album foi um dos que eu achei mellhor deles, faixas incriveis com letras espetaculares, fora a imagem que existe na capa do álbum um desenho realmente incrivel e hipnotizador…”
Faixa escolhida : Hypnotize

02.Death Magnetic 2008 – Metallica Bom, muitas pessoas acham que depois do Black Album o Metallica não foi o mesmo de uns tempos atrás, eu também acho porém Death Magnetic tem uma coisa que me chama atenção as faixas incriveis que compõem essa album são de tirar qualquer um do sério desde “Cyanide” ou até mesmo “The End Of Line”, músicas bastante barulhentas, recomendo esse album para quem não tem ou jamais ouviu…”
Faixa Escolhida: All Nightmare Long

03. All Hope Is Gone 2008 – Slipknot Falar o que sobre o Slipknot, concerteza a minha banda favorita, criaram depois de alguns anos parados um dos melhores discos que já ouvi, faixas como “Snuff”, “Psychosocial” e “Dead Memories” são extremamentes fantástica fruto de quem deu o melhor de si em um disco totalmente incrivel para quem é fã sabe muito bem que All Hope Is Gone, mudou alguns estilos do Slipknot mais continuou sendo um dos maiores frutos da banda dos dêmonios de IOWA…”
Faixa Escolhida: Snuff

04.The New Game 2008 – MudvayneDisco totalmente “foda”, faixas completamente que deixam todos loucas para quem gosta de uma boa gritaria é um disco exelente para ter em sua coleção eu tenho o meu e recomendo algumas faixas desse disco são de pirar como “Never Enough” ou “New Game”.
Faixa Escolhida: Never Enough

05. The Final Frontier 2010 – Iron Maiden Para muitos o último disco da banda, da nisso a entender o nome A Fronteira Final, apenas mais um dos discos “montros da Donzela muitas fãs de Iron disseram que o disco não está tão bom, mais eu achei simplesmente fantásico e irei provar mais um pouco no show em SP no dia 26, Turne The Final Frontier Brasil eu estarei lá para comprovar a fantástica turnê faixas como “El Dorado” e “Mother Of Morcy”, compõem essa obra…
Faixa Escolhida: El Dorado

06. The Audio Secrecy 2010 – Stone Sour Sim eles voltaram a produzir novamente e mais perfeitos do que nada, disco semi igual, Corey Taylor em sua melhor fase arrebentando a garganta sem dó, mesmo ele na época estando meio abatido como todos nós Maggots’ pela perda do Eterno Paul Gray, mesmo assim ele subiu aos palcos e mostrou que seria forte para produzir um disco incrivel mesmo não sendo ao lado dos Knots’ Músicas como “Anna”,”Pieces” e “Digital” apimentam ainda mais o sabor de um dos melhores albuns do Stone…
Faixa Escolhida: Anna

07.Once  2004 – Nightwish O que eu teria pra falar de um dos melhores discos do Nightwish se não o melhor, o som dessa banda é de impressionar qualquer esse disco traz muitos sucessos como “Nemo”,”Dark Chest Of Wonder” e “Planet Hell”, músicas que deixam o discos mais e mais foda sem comentários para essa obra…
Faixa Escolhida: Planet Hell

08. [Vol.3] The Subliminal Verses 2004 – SlipknotSem dúvidas o melhor disco do Slipknot, lançado exatamente em uma das mellhores épocas dos oitos membros as máscaras mais doidas usadas nas turnês, faixas que se destacaram como “Before I Forget” ganhando o Grammy, porém outras faixas também são de explodir como “Circle”, “Pulse Of The Maggots”,”Duality” (que por sinal tem o video incrivel),”Vermilion” e “Vermilion pt.02″…
Faixa Escolhida: Before I Forget

09. Slipknot 1999 – Slipknot Começava ai a explosão dos mascarados para o mundo do metal, toda energia e agressividade juntas em uma só banda em oito membros, o disco traz músicas com letras agressivas e fora de si a banda explodia para o mundo sem imaginar já vendiam milhares desse disco que explodiu em tornou desse ano músicas como “(SIC)”, “Liberate”,”Surfacing” e “Wait And Bleed” são faixas desse album que retrata não só a imagem  de uma banda que explodiu mais também retrata todo talento dos membros e os carinhos dos fãs nós Maggots…
Faixa Escolhida: Wait And Bleed

10. Californication 1999 – Red Hot Chilli Pepers Quem disse que eu só ouço um bom e rock pesado entre minhas coleções também tenho discos como Californication de uma das bandas mais incriveis que eu já vi Red Hot não passa de um simples clássico e mostra nesse disco um conjunto de faixas incriveis como “Otherside”, “Calinorication” e “Easily” que dão um tom a mais, recomendo…
Faixa Escolhida: Easily

11. A Thousand Suns 2010 – Linkin Park Novamente lançando discos e subindo nas paradas o Linkin Park voltou e em 2010 lançou esse maravilhoso, sons totalmente bem diferentes do que os caras faziam a uns 5 anos atrás, muito mais parte eletrônica e tals, porém o disco é muito bom e recomendo nele contemm “‘The Catalyst” e “Irisdescent” as minhas duas faixas favoritas do álbum.
Faixa Escolhida: The Catalyst

12.Mesmerize 2002- System Of A Down Um dos discos mais fantásticos que ouvi até hoje em minha vida, emoção nas músicas desde a primeira até a última faixa, fazer o que isso é System muita pancadaria e som pesado faixas como “Question”,”Violent Pornograph”,”B.Y.O.B.” e “Lost In Hollywood” provam isso e provam a força que vem de dentro do SOAD…”
Faixa Escolhida: B.Y.O.B.

13. XIII 2003 – Mushroomhead Banda estilosa, com mascaras assombrosas combinação perfeita para quem gosta de bandas loucas e totalmente pesadas o Mushroomhead apareceu naminha vida por acaso, de um video se tornou uma das grandes bandas que elogio otrabalho os mascarados lançaram esse album o melhor pra mim, “Becoming Cold” é uma faixa que demonstra o que é ser foda…
Faixa Escolhida:Becoming Cold

14.Toxicity 2003 – System Of A Down Mais um do SOAD para lembrar bons e velhos tempos quando ouvia música quase todos os dias e nada melhor do que ter o Toxicity em sua instante um disco que simplesmente mudou minha vida e minha maneira músicas como “Toxicity”, “Prison Song”, “Psysho” e “Chop Suey” enfeitam e encantam mais e mais o disco recomendo para quem é fã realemnte de System…Faixa Escolhida: Toxicity

15.Hellyeah 2000 – Hellyeah Conheci por acaso a algum tempo essa banda que me mostou que é bom de grito ainda mais porque o vocal é  Chad um icone do rock, disco perfeito com faixas emocinonantes como “One Thing”
Faixa Escolhida: One Thing

16. Echoes, Silence e Patience 2003 – Foo Fighters Idolo do tamanho de Dave Grohl apenas alguns o cara simplesmente é um monstro no mundo da musica e com os seus companheiros mais fodas ainda de Foo Fighters lançaram esse disco que pra mim é o melhor deles, músicas fortes e letras impressionantes, é simplesmente muita inspiração do Ex Membro de uma das maiores bandas que existiu “Nirvana” recomendo pra quem gosta do trabalhos dos Fighters…
Faixa Escolhida: Let It Die

A banda norte-americana GUNS N’ ROSES sempre foi marcada por grandes shows, músicas clássicas, solos perfeitos e… troca de integrantes… Veja neste especial como ocorreu a saída de cada membro:

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Steven Adler

Steven Adler enfrentava sérios problemas com DROGAS quando saiu do Guns. Um dos episódios que mais caracterizaram o seu problema foi quando no Farm AID IV, em 1990, a banda só pode tocar duas músicas devido às péssimas condições dele, que foi despedido em junho de 1990 durante a gravação dos “Illusions”, sob a alegação que seu contrato incluía uma cláusula que o demitiria se ele continuasse se drogando. Steven é conhecido pelos fãs como o cara que sempre pede o retorno da formação clássica do grupo.

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Izzy Stradlin

Os problemas de Izzy com a banda começaram em 1989 durante a gravação dos “Illusion”, conforme revelou o guitarrista. Em dois meses a banda registrou os instrumentais, porém o vocal demorou um ano para ser gravado. Alem disso, nesse período, a banda trocou Adler por Matt, o que desagradou Izzy que, tempo depois, afirmou que essa troca transformou o Guns em uma banda de heavy metal.

E durante a turnê dos “Illusions”, Axl Rose começou a comportar-se como uma prima donna e queria controlar os rumos da banda. Izzy irritou-se com os atrasos nos shows e outros problemas. Nesse período o guitarrista estava tentando largar as DROGAS e a vida em turnê tornava isso quase impossível. A partir da turnê de “Use Your Illusion”, Izzy passou a viajar separado da banda para manter-se sóbrio.

Irritado com o rumo que as coisas estavam tomando, Izzy decidiu abandonar o barco em 1991. Seu último show foi no VMA de 1991, e anos depois Izzy revelou em uma entrevista o verdadeiro motivo de sua saída para a revista Hard Rock Magazine: “Após a primeira parte da turnê ‘Use Your Illusion’, Axl queria me fazer assinar um contrato que me colocava um pouco de lado, o que significava pagamento menor. Eu não conseguia acreditar. Esse contrato partia de um cara com o qual eu cresci! Nós sempre levamos o GUNS N’ ROSES como amigos e, grosseiramente, Axl disse para mim: ‘Agora se trata de negócios’. Por que eu deveria continuar? Onde estava a diversão? Isso foi a gota d’água, mas fatos antecedentes também me fizeram decidir pela saída: durante nosso primeiro show em Londres, jovens morreram. O que foi aquilo? Isto que é rock ‘n’ roll? É divertir-se e depois ler nos jornais de um aeroporto que pessoas morreram no seu show? É divertido tocar em estádios todas as noites e começar uma desordem em Saint Louis porque o cantor teve um ataque? Você realmente, em alguma dessas ocasiões, pontua consigo mesmo: ‘Nada disso mais é divertido’. Axl não mais cumpria bem seu papel de líder da banda. E, por outro lado, os outros encontravam-se completamente chocados”.

Apesar de tudo, em 2006 Izzy subiu ao palco com o GUNS N’ ROSES. Foi a primeira vez que Axl e Izzy apresentaram-se juntos em público desde 1993. A primeira aparição de Izzy nos shows do Guns aconteceu em Nova Iorque. Após isso, Izzy voltou a tocar com a banda inúmeras vezes na Europa, em músicas como “Think About You”, “Used to Love Her”, “Patience”, “Nightrain” e “Paradise City”.

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Gilby Clarke

Gilby entrou no Guns em 1991 no lugar de Izzy, tocou com a banda a segunda metade da “Use Your Illusion tour” e gravou “The Spaghetti Incident”. Clarke saiu da banda em 1993 porque, segundo ele, Rose não dava importância às suas músicas. Após não receber os direitos que ele dizia serem seus, Clarke processou a banda em 1995. Clarke disse que não queria ir aos tribunais mas decidiu fazê-lo porque ninguém no GN’R retornava as suas ligações. A banda também o processou. O assunto foi resolvido com um pagamento não revelado a Clarke, e apesar disso ele voltou a ter amizade com Rose, tanto que eles fizeram um dueto em 2000.

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Slash

Finalmente vamos falar da saída mais “conturbada”, do único membro que até hoje não tem um relacionamento sequer razoável com Mr. Rose. Por que será que isso ocorre? A briga toda começou no início de 1995 quando SLASH mostrou a Rose algumas músicas que poderiam ser utilizadas no novo disco, mas estas não foram bem aceitas por Axl. SLASH pegou essas músicas e incluiu no álbum de sua outra banda, “Slash’s Snakepit”. Em 1996 Axl, que demitiu Clarke (que era amigo de Slash) sem avisar o Mago da Cartola, colocou na banda Paul Tobias. SLASH não gostou da contratação do novo guitarrista (Axl o contratou sem ao menos consultar Slash), e a discórdia entre os dois chegou ao seu auge porque o rumo que Axl queria tomar para o próximo CD não ia de acordo com as ideias de SLASH. E além disso, na gravação de “Sympathy For The Devil” (cover dos Rolling Stones), Axl Rose não gostou do solo executado por SLASH e pediu para que um amigo seu gravasse um outro solo por cima. SLASH percebeu e se demitiu enviando um fax para a MTV avisando que não fazia mais parte da banda.

Entretanto Axl e SLASH não conseguem um esquecer o outro, vivem se processando e processando a terceiros, foram inúmeros casos deste 1996. Os mais famosos são: o que SLASH e ex-integrantes acusaram Axl de ter ficado com um percentual dos ingressos de direitos autorais que correspondem a eles e o mais recente, em que Axl processa a Activision por usar a imagem de SLASH em “Guitar Hero 3”.

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Duff Mckagan

Duff também era viciado em DROGAS e álcool, porém, ao contrario de outros membros, esse vício não o prejudicou tanto na banda, já que ele ficou por onze anos no GN’R. Duff, escondido da imprensa e dos fãs, foi submetido a uma cirurgia de emergência no pâncreas, o que o obrigou a parar de vez com o consumo de álcool. Em 27 de agosto de 1997 teve sua primeira filha, Grace, com Susan Holmes, O médico avisou que se o baixista bebesse uma dose de álcool poderia morrer. O que aconteceu foi que Duff criou uma síndrome do pânico, e ficou com pavor de tocar para um número grande de pessoas pois nunca havia começado um show sem antes beber algo, e juntando a saída de seus amigos ele resolveu também deixar a banda, dizendo que após Slash ter abandonado o barco não tinha clima para tocar no Guns.

Ele voltou para Seattle, onde montou um estúdio e voltou a tocar com o “Ten Minute Warning”, banda no qual ele havia participado antes da formação do Guns. Duff mantém um bom relacionamento com Axl Rose, tanto que durante a turnê “Chinese Democracy” eles tocaram juntos na O2 Arena em Londres.

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Matt Sorum

Sorum entrou no Guns ‘N Roses no lugar de Adler e gravou com a banda os álbuns “Use Your Illusion I”, “Use Your Illusion II” (excluindo a faixa “Civil War”) e “The Spaghetti Incident?”, de 1994, além da “Sympathy for the Devil” e a maioria das músicas do “Live Era: ’87-’93”.

Matt foi demitido do Guns, e segundo ele sua saída não foi nada amistosa. O baterista, atualmente limpo de DROGAS e com 44 anos, disse que recorda dessa noite no início de 1997 como se fosse hoje. Sorum chegou no estúdio Complex, em Santa Mônica, para escutar Axl falar com Paul Tobias, o guitarrista que entrou para substituir Gilby Clarke. Quando Matt chegou, ouviu Huge falando besteiras sobre Slash e o interrompeu: “eu disse: ‘Escuta aqui seu filho da puta do caralho, vou gostar muito que não diga nenhuma merda sobre o Slash, porque ele é meu amigo’. Então Axl me enfrentou. E eu disse: Vai tocar ‘Sweet Child O’ Mine’ com os acordes de Paul Huge? Desculpa, mas não vai soar bem’. Axl me disse: ‘Eu sou Guns N’ Roses e não necessito de Slash, eu sou o GN’R’, e eu retruquei: ‘Quer saber de uma coisa – NÃO, VOCÊ NÃO É!’ Esta discussão se estendeu por 20 minutos, então Axl finalmente falou: ‘Bem, então vai renunciar?’ Eu respondi ‘NÃO, não vou renunciar merda nenhuma!!!’. Daí ele falou: ‘Bem, então você está despedido’. Paul Huge me alcançou no estacionamento, e me disse, ‘Ei, volte e desculpe-se!’, e eu respondi: ‘Yoko Ono 2!!!! Eu vou embora!’ E fui para minha casa, fui para meu palácio rock star de seis andares e dois elevadores, e um mês depois recebi a carta dos advogados de Axl confirmando minha demissão”.

Após alguns anos, Matt fez as pazes com Rose postando a seguinte mensagem em seu blog oficial: “Fui a uma festa em Chrome Hearts outra noite. Conheci Cher e Usher. Foi uma viagem para conhecer a Cher. Ela foi legal. Também vi o velho amigo Lenny Kravitz por lá. Na noite passada, eu fui para um clube e ao sair da cabine me deparei com Sean Lennon, que estava saindo, e lá dentro estava Axl Rose. Oh, meu Deus. Eu não tinha visto ele em pelo menos seis anos. Entrei e disse olá. Apertamos as mãos, e foi agradável. Mais tarde naquela noite acabei ficando em um loft em algum lugar do East Village, onde Axl estava novamente. Falamos durante algum tempo. E foi bom para limpar algumas coisas. Eu lhe disse como ele foi um grande líder quando eu estava na banda e que não tinha ressentimentos de minha parte. Depois que a festa terminou, Axl me deu uma carona até meu hotel”.

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Paul Tobias

Paul Tobias entrou na banda em 1994 para ser um compositor junto com o SLASH, porém no final das contas, como relatado acima, foi um dos principais responsáveis pela saida do guitarrista. Axl sempre considerou Tobias um músico de estúdio. O primeiro show de Paul com o Guns N’ Roses foi em janeiro de 2001 no House Of Blues, em Las Vegas. Paul também tocou com o grupo no Rock In Rio 3, quando foi apresentado por Axl Rose como um dos principais responsáveis pela volta da banda e que sem ele, não haveria mais Guns N’ Roses.

Tobias saiu da banda e no lugar dele entrou Fortus. Quando a banda lançou “Chinese Democracy” percebemos claramente que ele apenas deixou a banda no sentido de excursionar em turnês (Paul não gosta de tocar para grandes platéis), porém ele ainda grava guitarra e várias peças para piano e escreve canções para a banda, ou seja, tecnicamente ele permanece no Guns, mas não como integrante dos shows.

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Robin Finck

Robin entrou no Guns em 1997 por indicação de Sorum, assinando um contrato de dois anos para trabalhar no “Chinese Democracy”. Ao fim do contrato, ele voltou ao Nine Inch Nails.
Finck retornou ao Guns no final de 2000, dividindo a guitarra-solo com Buckethead e tocando no Rock in Rio 2001. Finck permaneceu oito anos no Guns, participando de 118 shows, e rejeitando uma proposta de voltar para o Nine Inch Nails na turnê de “With Teeth”.

Em 2008, Finck voltou ao Nine Inch Nails, e participou das gravações do álbum “The Slip”. Em novembro do mesmo ano “Chinese Democracy” foi lançado, com Finck tocando em todas as faixas, tendo sete solos, crédito como co-autor de “Better” (lançada como single), e créditos adicionais por teclados e arranjos. Em março de 2009, o GUNS N’ ROSES anunciou DJ Ashba como substituto de Finck, mas declarou que o guitarrista continua a ser parte da banda por seu envolvimento em “Chinese Democracy”, ou seja, oficialmente ele ainda permanece no Guns.

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Bryan Mantia

Bryan entrou no Guns por indicação do ex-guitarrista Buckethead, e tocou com a banda entre 2001 até 2006, quando no mês de junho teve que se ausentar para resolver problemas particulares e passar um tempo com sua família, já que sua esposa deu à luz uma menina em 4 de julho de 2006. Desde então não voltou a tocar com a banda, porém Mantia gravou o álbum “Chinese Democracy”, e Axl afirma que ele ainda é um membro do Guns N’Roses.

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Buckethead

Buckethead fez sua estreia na banda no ano de 2001, e tocou no Rock in Rio 3, tendo deixado o grupo em março de 2004, forçando o cancelamento do show no Rock in Rio Lisboa. Notícias da época dizem que a saída dele foi por causa do longo periodo de demora para o lançamento do “Chinese Democracy”, disco pelo qual ele contribuiu tocando guitarra em quase todas as faixas e ajudando na composição das músicas “Shackler’s Revenge”, “Scraped” e “Sorry”. Buckethead mantém um bom relacionamento com Rose mesmo após a sua saída, inclusive em momentos da turnê “Chinese Democracy” Axl utilizou o famoso balde na cabeça. Além disso, na promoção que a Dr. Pepper faria caso o Guns lançasse o álbum, Axl declarou que dividiria seu refrigerante com Buckethead.

Live After Death – Iron Maiden

Publicado: dezembro 11, 2010 em Matérias

Com a expectativa gerada pela próxima turnê do Iron Maiden, na qual tocarão material da melhor fase de sua carreira, conhecida como os “golden years”, vamos nos relembrar hoje de um dos momentos mais antológicos da história não só da banda, mas de todo o heavy metal: o álbum “Live After Death”. Se você espera ler um texto absolutamente imparcial e que não carrega nos elogios, nem continue. Não é questão de ser mais um fã empolgado escrevendo sobre a Donzela, é porque não dá pra falar sobre esse disco sem caprichar nos elogios.

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O ano era o de 1985. Bruce Dickinson, Steve Harris, Dave Murray, Adrian Smith e Nicko McBrain encontravam-se no melhor de sua forma, isso após o Maiden ter dado ao mundo 5 dos mais clássicos álbuns de heavy metal que se tem notícia. Qual seria a melhor maneira de deixar registrada uma fase tão maravilhosa como essa? Com certeza, por meio da gravação de um álbum ao vivo. “Live After Death” é uma amostra da mítica “World Slavery Tour”, a famosa e grandiosa turnê de divulgação do álbum “Powerslave”, lançado em 1984, na qual a banda fez, inclusive, sua primeira aparição no Brasil, durante o primeiro Rock In Rio, em 1985. E esse disco representa exatamente isso: um registro do que é considerado por muitos como o melhor momento da carreira da banda em termos de empolgação e criatividade, tudo documentado em um dos melhores álbuns ao vivo da história do metal. 

Esse disco foi lançado com diferentes versões. O vinil original é um álbum duplo, onde o LP1 e o lado A do segundo disco contém as músicas gravadas nas apresentações da banda em 1985 no Long Beach Arena, em Los Angeles, que representavam o setlist básico da “World Slavery Tour”. O lado B do segundo disco trazia mais 5 músicas gravadas no Hammersmith Odeon, na Inglaterra. A primeira versão em CD trazia apenas a gravação de Long Beach e com a música “Running Free” editada em relação à versão do LP. Posteriormente, foi lançada uma outra versão em CD, a qual trazia as mesmas músicas do vinil, incluindo as 5 faixas extras. Existe ainda uma versão bônus rara de “Live After Death”, onde o segundo CD com as 5 músicas gravadas na Inglaterra era substituído por um outro com versões ao vivo das músicas “Losfer Words (Big ‘Orra)”, “ Sanctuary” e “Murders in the Rue Morgue”. Bem, vamos falar sobre a primeira e melhor versão que se conheceu de “Live After Death”, aquela lançada em vinil e na versão remasterizada em CD.

A bolacha começa com uma inusitada introdução, trazendo parte do exaltado discurso do Primeiro Ministro Winston Churchill, apelando aos ingleses para que se mantivessem firmes e resistissem aos constantes ataques ao país durante a Segunda Guerra Mundial. Ao final das palavras do estadista, começam as primeiras notas de “Aces High”, aquela que, com certeza, é uma das 3 melhores canções para se iniciar um show em toda a história do metal. Dona de um misto perfeito entre peso, velocidade, agressividade, melodia e feeling, a música mostra perfeitamente ‘o que é o Maiden’ e ‘porque o Maiden é o Maiden’. O entrosamento é perfeito entre as guitarras de Dave Murray e Adrian Smith, que desfilam sobre a cozinha competente montada por Steve Harris e Nicko McBrain. BRUCE DICKINSON não atinge os mesmos agudos altíssimos da versão em estúdio e utiliza-se de tons mais graves, um fato que se repetiria em algumas outras canções desse disco. Por isso mesmo, muita gente reclama de sua performance vocal nessa música. Mesmo que ninguém saiba se isso ocorreu simplesmente por opção sua ou por uma dificuldade em se conseguir atingir ao vivo o mesmo desempenho, o fato é que as linhas vocais um pouco mais graves de Mr. Air Raid Siren não deixam de ser excelentes e conseguem empolgar a platéia de uma forma absurda.

A seguir, temos a ótima “2 Minutes To Midnight”, com seu refrão que não sai da cabeça, entremeado por um trabalho primoroso dos guitarristas e pelo baixo de Steve Harris sendo tocado “no talo”. Esta é uma música que ganhou aqui uma versão mais empolgante que a de estúdio. A clássica “The Trooper” ficou mais rápida e pesada em “Live After Death”. Esta é possivelmente, dentre todas as canções do Maiden, aquela onde Dave Murray e Adrian Smith atingem seu máximo em termos de entrosamento. Não há, por exemplo, como dizer qual dos dois faz o melhor solo ou acerta o melhor timbre durante as bases. BRUCE DICKINSONaqui dá um show de vigor e energia. Uma das melhores versões já registradas de um dos maiores clássicos da banda.

Na canção seguinte, “Revelations”, o Maiden conseguiu a façanha de fazer com que essa música soasse mais dramática do que em “Piece Of Mind”. A beleza da faixa, se já é espantosa em estúdio, ao vivo torna-se mais assustadora ainda. O instrumental é espetacular, apenas perde uma parte melódica conduzida pela guitarra e que não havia como ser reproduzida em shows com apenas duas guitarras, ainda que BRUCE DICKINSON tocasse o instrumento num pequeno trecho dessa canção. E por falar em Dickinson, é ele quem se sai melhor na execução dessa música, já que consegue um timbre de voz ainda mais emocionante que na versão de estúdio. “Flight Of Icarus” ficou menos “feliz” e com muito mais cara de heavy metal em “Live After Death”. A melodia cheia de feeling, a ótima linha vocal, os belos solos, a cavalgada impressionante do baixo de Harris, nem tanto pela velocidade mas, sobretudo, pela forma como espanca as cordas de seu instrumento sem piedade, são todos fatores que deixaram essa música muito mais empolgante.

Na seqüência, somos brindados com uma das maiores epopéias da história do metal. “Rime Of The Ancient Mariner” já impressiona pelos seus mais de 13 minutos de duração. Aquilo que poderia se tornar uma canção maçante, sobretudo em um show, na verdade mostra-se um dos momentos mais marcantes de “Live After Death” e ainda um dos momentos mais criativos de toda a carreira da banda. A letra, baseada em um poema de Samuel Taylor Coleridge, ganha mais sentido com a interpretação de BRUCE DICKINSON. E o instrumental? Bem, a técnica e o entrosamento entre os músicos nessa faixa é tamanha, que faz a gente se perguntar se firulas e excessos de virtuosismo são realmente necessários para se fazer uma música de cair o queixo, com mais uma versão que supera a original de estúdio, sobretudo em termos de peso. “Powerslave”, a música, sabe dosar bem momentos de cadência com aqueles de mais agitação. O instrumental dessa faixa, quando executado ao vivo, parece ficar ainda mais bem encaixado com o tema da canção. Dave Murray faz um solo pra lá de inspirado e Steve Harris mostra (mais uma vez) porque toda vez em que se fala de cavalgada no baixo, ele é o primeiro nome que vem à cabeça.

“The Number Of The Beast” cumpre com competência a missão de levantar o público, desde o trecho inicial de sua introdução até o último segundo. A canção seguinte é a espetacular “Hallowed Be Thy Name”, uma música que provavelmente está no top 3 ou top 5 da maioria dos fãs da Donzela. E nesse disco, o Maiden a executa de maneira mais veloz, mais pesada e mais dramática. Não é errado dizer que ela é um dos maiores hinos de todo o heavy metal e que sua versão em “Live After Death” deve ser a melhor que a banda já registrou até hoje para essa música. “Iron Maiden” é a canção que encerra a primeira parte dos shows do Maiden há 27 anos. A entrada de Bruce e Nicko McBrain na banda fez com que essa faixa perdesse um pouco da crueza e brutalidade dos tempos de Paul Di’Anno e Clive Burr. No entanto, sua execução ao vivo com os 2 ganhou em técnica, conforme pode ser observado nessa versão.

Em “Run To The Hills”, BRUCE DICKINSON, mais uma vez, utiliza-se de tons mais graves, cantando os versos de forma um pouco menos ‘raçuda’ que em outras ocasiões. Só que tocar uma música que tem um refrão como o dessa, será sempre entrar em campo com o jogo já ganho. “Running Free” ganhou 5 minutos a mais na versão de “Live After Death”, pois lá pelo meio da música Bruce começa uma interação com o público, aquela velha história de pedir para a platéia repetir alguma coisa, ver se quem grita mais alto é quem está no lado direito ou esquerdo, aquela coisa toda de show ao vivo. A música em si é outra da era Di’Anno que perde em agressividade. No entanto, não é nada que comprometa a qualidade da canção e muito menos o poder de interação entre a banda e os fãs, que cantam o refrão em uníssono.

Bem, a versão original em CD de “Live After Death” terminava aqui. A primeira prensagem original desse álbum, em vinil, ainda tem um lado B do disco 2, com mais 5 músicas que foram gravadas em apresentações no Hammersmith Odeon, na Inglaterra. “Wrathchild” é uma das poucas músicas desse álbum que não consegue repetir o mesmo nível de estúdio ou até melhorá-lo. Não que ela tenha ficado ruim, mas a versão de estúdio ou aquela do “Maiden Japan” são melhores, talvez pelo fato de que, entre todas as músicas dos 2 primeiros discos, essa é a que melhor se encaixa no estilo vocal de Paul Di’Anno e a que mais se afasta do estilo do Dickinson. Sou suspeito pra falar sobre “22 Acacia Avenue”, já que coloco essa entre as mais criativas músicas do Maiden. Em relação à versão de estúdio, Bruce canta de forma bem mais ‘rasgada’ e muito menos limpa, sobretudo a parte no meio da música, onde ele atingia agudos altíssimos em estúdio. Os riffs ao vivo soam com mais pegada e os solos são excepcionais. A seguir, temos a clássica “Children Of The Damned”, que ganhou uma versão excelente, mais pesada e com vocal mais dramático. Uma música definitivamente fantástica.

As 2 últimas do álbum guardam as versões definitivas de 2 canções do Maiden. “Die With Your Boots On” ficou impressionante, com seu instrumental técnico, entrosado e empolgante. Destaque para Steve Harris e seu baixo. O cara impressiona tanto pela velocidade com que toca quanto pela força com que bate nas cordas de seu instrumento. E BRUCE DICKINSON tem aqui uma de suas melhores performances no disco. “Phantom Of The Opera”, a última canção da versão em vinil, é outra que deve figurar no top 3 ou top 5 da maior parte dos fãs da banda. Suas mudanças de andamento, suas variações de momentos mais porrada para outros mais calmos e viajantes, seu instrumental inspiradíssimo, tudo isso ainda ficou melhor na versão de “Live After Death”. Sem dúvidas, a versão definitiva dessa música.

A excelente produção desse álbum ficou a cargo do mago Martin Birch e a capa é assinada por Derek Riggs, que entrega aqui um de seus melhores trabalhos para o Maiden, ao lado das capas de “Powerslave” e “Somewhere In Time”.

Se você achou que a resenha tem elogios demais, saiba que eu cortei muitos dos que fiz no texto original que escrevi. “Live After Death” não é apenas um ótimo álbum ao vivo, ele é um dos melhores álbuns ao vivo já lançados no heavy metal, se não for o melhor. Era a maior banda de metal do mundo, tocando uma seleção de suas melhores músicas na melhor fase de sua carreira e ainda melhorando boa parte das músicas em relação às suas versões originais, que já eram fantásticas. Por isso tudo, até dá pra concordar com quem diz que esse disco é a melhor coisa que o IRON MAIDEN fez em toda a sua carreira. E isso definitivamente não é pouco. Que venha a tour dos ‘golden years’.

 

Segundo o site Popload, pertencente ao provedor IG, o MÖTLEY CRÜE pode confirmar sua vinda ao Brasil ainda essa semana. O site Popload [cujo colunista principal é o jornalista do ‘Caderno 2’ do Estadão, Lúcio Ribeiro – também curador do festival Popload Gig] afirmou nessa terça [30/11] que o CRÜE FEST, que já vinha acenando para uma data na Argentina [e Chile também, segundo o mesmo site], pode aterrissar no Brasil também, o que ocorreria no mês de março de 2011; a tiracolo também viriam as mesmas bandas especuladas pra data Argentina: Alice in Chains e Black Rebel Motorcycle Club.

Seria a primeira visita do MÖTLEY CRÜE ao nosso país, justamente no trigésimo aniversário da banda, que fez seu primeiro registro fonográfico em 1981.

Complementando as informações do [site] Popload, o próprio baixista do Crüe, NIKKI SIXX já confirmou, extraoficialmente [via Twitter] que a banda vem ao Brasil de fato em Março.

Em paralelo a isso, o vocalista da banda, VINCE NEIL, confirma a tour Sul-americana para Março e acrescenta que ‘não deverá haver disco novo da banda em 2011, mas que muita coisa especial vai sair pracomemorar a ocasião’. ‘É estranho dizer, “Temos estado juntos por 30 anos,’”, ele diz. ‘é um baita feito, se você olhar pra trás e ver o que passamos como banda. E ainda estamos aí vendendo ingressos.”

 

Embora as origens nos remetam aos anos de 1920 com a chegada do som aos filmes, vídeo clipes realmente vieram para ficar a partir dos anos 1980, quando eles tiveram um canal de televisão formatado especificamente para este fim. É claro que os vídeo clipes existiam antes, e se estenderam para a internet mais tarde, mas a partir dessa primeira plataforma real de lançamento, artistas do meio musical usaram largamente este formato para mostrar seu som, demonstrar seu conceito musical ou explorar sua própria mística. E se ele teve momentos memoráveis, empurrando capas com imaginário explícito, tecnologia cinematográfica, ou simplesmente contar uma história, vídeo clipes sempre foram parte do consumo dos fãs. Desde Peter Steele tocando um baixo acústico à altura da cintura com correia de guitarra, até Corey Taylor do SLIPKNOT tirando sua máscara para o papel principal em um curta-metragem, nós aqui da Roadrunner pegamos inúmeros vídeo clipes em nossa posse, há quase 30 anos, razão pela qual convocamos a ajuda da nossa equipe global para escolher nossos “Dez Maiores Vídeo Clipes”.

Com comentário de nossas bandas, e a visão de nosso hilariante Chefe de Vídeos Promocionais, nosso empregado veterano Elias Chios se junta a nós para que possamos olhar a excelência cinematográfica, criatividade inovadora e entretenimento de terceira categoria de alguns de nossos clipes passados e atuais.

#10 Sepultura – “Ratamahatta”

Levando-nos profundamente para dentro da ‘Claymation’ brasileira (N. do T.: Claymation ou clay animation é uma técnica de animação stop motion baseada em modelos de barro), os mestres do death metal, Sepultura, levou as batidas tribais do “Ratamahatta” – cortesia do ex-baterista do Korn David Silveria para o ‘dono’ da banda Igor Cavalera – e os autênticos temas brasileiros (cantados em parte pelo músico Carlinhos Brown) e focou o conceito do vídeo nas origens ancestrais da banda. Explica o ex-frontman e fundador Max Cavalera, “Foi um vídeo conceito feito com fantoches brasileiros. Recriamos um pequeno pedaço do Brasil na animação, da selva às favelas.” Contextualizando isto, Elias Chios adiciona, “Claymation, Voodoo, tambores tribais, a floresta brasileira: A receita para a grandeza, você não acha? Que imagem perfeita para esta música.” Assista ao vídeo abaixo.

#9 Type O Negative – “Black No. 1 (Little Miss Scare-All)”

A sombria aparição deste vídeo em preto-e-branco é construída visualmente da mesma forma como o TYPE O NEGATIVE faz com as músicas, abrindo com um grande close da ameaçadora figura do frontman Peter Steele e então levando a uma performance da banda embaixo de uma árvore do mal e luzes estroboscópicas na floresta, com Steele tocando um baixo acústico como se fosse um normal de 4 cordas. Embora em grande parte baseada no desempenho (da banda), os ângulos da câmera e os cortes foram feitos para impactar a introdução da obscura banda ao seu público gótico. Chios explica, “Este é o vídeo e a música que fizeram eu me apaixonar por qualquer coisa do TYPE O NEGATIVE. O mero fato de eles estarem tocando instrumentos acústicos, Peter tocando um baixo acústico como se fosse um elétrico, a incrível expressão facial de Peter – tão bem feita, clássico TYPE O NEGATIVE. AMO ISTO! É assustador e hilário ao mesmo tempo. Aparentemente, houve uma briga enorme, pois parece que a banda queria (o clipe) em um tom esverdeado e não em preto e branco. Criou-se quase uma batalha naquela época.” Assista abaixo para ver onde o verde entra no jogo.

#8 DevilDriver – “Clouds Over California”

Trazendo o filho do frontman Dez Fafara tocando como uma banda cover Evil River (DEVILDRIVER sem os D’s), o vídeo do DEVILDRIVER para “Clouds Over California” não tem a performance da banda real, mas fica entre ter nuvens sobre a ensolarada Califórnia e flashes da ‘morte’, cenas de um cemitério e mais. A autoridade em vídeos da Roadrunner Elias Chios explica, “Dez teve a brilhante idéia de em vez do DEVILDRIVER tocar no clipe, ter crianças (seu próprio filho) tocando a música, por (isto) é um vídeo incrível.” O frontman Dez Fafara vai além disso, dizendo que “’Clouds Over California’ foi feito com um orçamento apertado, pedindo todos os favores que eu podia, filmado em estilo ‘guerrilha’ (em uma locação externa e sem permissão), alistando os fãs da área, bem como TODOS os meus filhos na banda. Tenho mais orgulho do meu caçula, que tinha 9 anos naquele tempo, que me imitou e até mostrou o dedo do meio no ar!” Assista abaixo.

#7 Sepultura – “Territory”

Após a banda tocar e andar pelo deserto, muitas vezes atolados na lama e entrelaçando imagens de bairros pobres e favelas no oriente-médio, como referências na música para a ocupação israelense da palestina, “Territory” foi um vídeo clipe poderoso e politicamente carregado, encapsulando a mensagem do SEPULTURA. Elias Chios coloca a contribuição de 1993 em contexto dizendo, “O vídeo é pesado em conteúdo político e quando vi o ‘homem de lama’ pareceu como um momento de partida. Enquanto se encaixa tão bem com o clima do vídeo, foi uma ruptura bem-vinda de todas as imagens de Guerra.” Max Cavalera se recorda da criação de “Territory”, sustentando, “Foi um grande vídeo clipe, que foi filmado em uma locação em Israel. Nós gastamos dois dias filmando em muitos lugares, como o Mar Morto, o ‘Masada’, e bebemos chá com os beduínos nômades em suas tendas.” Assista ao vídeo abaixo e para maiores informações do Sepultura e ‘Chaos A.D.’ veja aqui.

#6 Slipknot – “Snuff”

Um curta-metragem dirigido pelo próprio M. Shawn Crahan (Clown) e Paul Brown, “Snuff” funciona como um filme – não apenas porque foi filmado como um filme de verdade e tem atores de Hollywood, mas porque o enredo foi escrito para seguir Corey Taylor em sua maluca história de amor. Explicando o clipe está próprio diretor (e percursionista) M. Shawn Crahan: “Foi muito importante eu ter escrito algo que não fosse justificar a palavra ‘snuff’ em seu sentido literal, pois não suporto aquilo… eu tinha que ir mais fundo, e muito disto veio com a história que Corey tinha escrito e as letras sobre, mais ou menos, essa pessoa que se foi e que não irá retornar, pois ela está morta, mas ele se torna seu, o que se tornou, mais ou menos, a definição de ‘Snuff’.” Elis Chios da Roadrunner acrescenta, “SLIPKNOT tem uma genialidade pronta a mostrar um lado que ninguém nunca viu. Corey Taylor desmascarado, uma história que você está dizendo para si mesmo ‘Que po***’ e Malcom McDowell? Vamos lá! A intensidade de Corey nisto é insana. Brilhante. Assista abaixo.

#5 DragonForce – “Through the Fire and the Flames”

Este explosivo vídeo clipe baseado em desempenho foi dirigido por Julian Reich e citado por Elias Chios simplesmente como ‘Clássico!’ ninguém pode explicá-lo melhor do que o guitarrista Herman Li do DRAGONFORCE: “Lembro que voamos para a Alemanha para filmar este clipe e foi realmente excitante, pois este seria o primeiro vídeo clipe do DRAGONFORCE. De fato, nenhum de nós tinha participado de um vídeo clipe anteriormente. O conceito por trás disso era capturar a energia do DRAGONFORCE ao vivo o máximo possível. Por ser o nosso primeiro clipe, a verba foi muito baixa, mas trabalhamos duro com o diretor para pegar a energia da banda e da música o mais forte possível. Após filmar por mais de 12 horas, era hora de fazer solos. De alguma forma deixamos isso para o final e eu não tenho idéia por que fizemos isso. Sam e eu estávamos nos sentindo muito cansados, então Sam decidiu abrir uma cerveja, como se beber uma cerveja fosse acordá-lo! Logo na filmagem de meu segundo solo, eu repentinamente ouvi o diretor gritando ‘Sim, está maravilhoso. Sam! Continue bebendo, não pare!’ Você pode ver no vídeo final que foi exatamente o que aconteceu naquele momento, não foi encenado. Apesar da baixa verba, eu realmente gostei de como o clipe conseguiu introduzir o estilo musical único da banda pelo mundo e dar ao espectador uma visão rápida da força explosiva do DRAGONFORCE. O retorno do clipe de ‘Through the Fire and Flames’ foi absolutamente inacreditável por todo o mundo. Ele tem mais de 27 milhões de visualizações em apenas um dos muitos posts no Youtube! Nunca esperamos estar na lista dos Top 10 e estamos realmente felizes por estar no Top 5! Obrigado, nos vemos na turnê em 2011!” Assista ao vídeo abaixo.

#4 Stone Sour – “Through Glass”

Uma canção reacionária ao grande negócio de ‘caça-estrelas’ dos programas de TV, ‘Through Glass’ do STONE SOUR foi descrita por Corey Taylor com uma ‘canção muito nervosa’ na qual ele questiona a música criada por estes meios. Para chegar mais ao ponto a banda recrutou o renomado diretor Tony Petrossian para a construção de um vídeo que brinca com o conceito de ‘reality’ e concentra-se na plástica do entretenimento. Nossa autoridade em vídeo clipes Elias Chios explica, “Este é um dos meus vídeo-clipes favoritos da Roadrunner. O artifício visual, você verá momentaneamente (se ainda não viu) envolve congelar uma imagem em movimento e expor a parada em um ‘movimento contínuo’. Imagine isso… CC Deville está em uma festa na sua casa com um cocktail e de repente ele se torna um recorte de papelão e você pode pegá-lo, colocá-lo embaixo do braço e levá-lo para a sua cozinha e então você tem um amigo enquanto cozinha um queijo grelhado com bacon… sim, é assim. Simplesmente fantástico, inesquecível. Eu nunca vou ficar enjoado deste clipe. Esta faixa levou o STONE SOUR a novas alturas e confirmou-os como legítima potência do rock.” Assista ao clipe abaixo.

#3 Nickelback – “Rockstar”

Com infinitas aparições de celebridades de todos os meios da fama, bem como pessoas comuns do mundo todo, o vídeo para “Rockstar” do NICKELBACK nem sequer apresenta a banda até o último frame. Uma brincadeira sobre o desejo global de ser um rockstar, este vídeo cativa a todos que o assistem – se não por outro motivo, só para ver quem será o próximo a aparecer cantando na tela! Como nosso perito em vídeos Elias Chios coloca, “Esta canção é algo com que todos os amantes de música se relacionam, não importa o gênero – e o vídeo dela eleva isso. Quem já não desejou ser um rockstar ou pelo menos levar uma vida de rockstar? Por favor, você sabe que quis. Pessoas de todas as esferas da vida já quiseram; é isso que faz esse clipe tão bom. Tem algo [N. do T.: ou alguém] para todos!” Assista ao clipe abaixo.

#2 Killswitch Engage – “Holy Diver”

Fazer um cover do Dio não é uma tarefa fácil, e o KILLSWITCH ENGAGE não apenas o fez, mas os piadistas fizeram um vídeo igualmente memorável quanto a atuação dos tempos medievais – com um roteiro digno. Em traje de gala. Chios diz, “Uma reedição matadora de um clássico com um toque hilariante. Sem dúvida o vídeo mais engraçado que o KILLSWITCH já fez, assim como a ROADRUNNER. Quando você pega uma banda de metal que em seus vídeos tem sido muito séria até certo ponto, e então joga tudo para o alto e produz uma comédia… Também sabemos que o KSE tem seu lado cômico, mas esta foi a melhor maneira de fazer isso.” O baixista Mike D. dá algumas pistas de como foi feito o vídeo, explicando, “Adam escolheu de antemão os personagens para a filmagem de Holy Diver. Eu era o heróico cavaleiro (porque eu sou pequeno e o membro mais não-herói da banda), Joel era o Bruxo Malvado (porque ele parece um), Justin era o Rei (por causa de sua poderosa barba ruiva), Howard era o ferreiro (por motivos óbvios), e Adam se colocou como a Princesa (imagine). Lembro-me de levantar às 5:30h da manhã para a gravação do vídeo de Holy Diver nos belos campos de Cali Vineyard (N. do T.: California, EUA). Estava vestido com minha ‘armadura’ de borracha, suando muito e gravando desde as 6:00 da manhã. Foi um dia muito divertido até que o calor do verão subiu lá pelas 11:00 horas e a temperatura chegou a 37º (a insolação não demorou muito). Pelo cavaleiro ser o personagem principal, eu gravava sem parar, eu lembro que fiquei mal pelos outros caras já que eles tiveram que ficar com aqueles trajes o dia inteiro, embora eles só tinham algumas cenas para fazer. Nós terminamos minhas partes às 2h00 da manhã seguinte… foi uma longa e cansativa gravação, mas o nosso melhor vídeo até hoje, sem dúvida.

#1 Slipknot – “Duality”

Filmado na casa de um fã em Des Moines, Iowa, nosso vídeo clipe número um, “Duality”, mostra os 9 mascarados do SLIPKNOT tocando em uma festa caseira. Mas com o diretor Tony Petrossian a cargo, e a ajuda de uma desordeira platéia, a natureza agressiva das músicas leva a uma fúria destrutiva – resultando em danos em MASSA à casa (que foi reembolsada). Dando maiores detalhes está nossa autoridade em vídeos Elias Chios, que diz “Número 1 e merecido! Este é o melhor vídeo que o SLIPKNOT já fez, na minha humilde opinião. Ele captura tudo o que eles são.. A arte, a violência, a insanidade, a energia frenética de tudo que eles criam e é claro a lealdade e gratidão com seus fãs, ‘os maggots’. Quão engraçado terá sido destruir completamente uma casa? Imagino que foi demais. Esta canção e vídeo é o momento de definição em sua carreira. Através dos anos, a mística do Slipknot, performances brutalmente belas e sua sagrada relação com os fãs criaram uma verdadeira lenda. Este vídeo coloca tudo isto em perspectiva e cativa aqueles que colocaram a banda de lado por algum motivo.” Assista abaixo ao clipe.

 

1. METALLICA – “Metallica”

 

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álbum auto-intitulado do METALLICA é mais conhecido como “The Black Album”. Comercialmente este foi o álbum de maior sucesso do grupo, com hits como “Enter Sandman”, “Nothing Else Matters” e “The Unforgiven”. Foi um retorno ao básico do grupo, e isso funcionou. As músicas foram mais simples e menos experimentais do que os álbuns anteriores, e esse foco trouxe algumas músicas marcantes.

 

2. SEPULTURA – “Arise”

 

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Apesar deste álbum ter vendido um décimo das cópias vendidas pelo METALLICA, o “Arise” do SEPULTURA é tão bom quanto, e realmente sobreviveu bem no decorrer dos anos. O estilo de thrash da banda brasileira é brutal e imperdoável, com um monte de influências do death metal e os vocais ríspidos de Max Cavalera. Em adição ao extremo deles o SEPULTURA também mostrou um monte de criatividade e versatilidade neste álbum.

 

3. DEATH – “Human”

 

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Quando o tema é death metal, simplesmente não há nada muito melhor do que isso. O DEATH é uma das bandas mais influentes na história do gênero, e “Human” é um clássico. Eles atingiram potência total com grande musicalidade, composições aprimoradas, letras perpicazes e um vocal excelente de Chuck Schuldiner. Esse é um álbum essencial se você é um fã de death metal.

 

4. OZZY OSBOURNE – “No More Tears”

 

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O “No More Tears” teve OZZY OSBOURNE em colaboração com Lemmy do MOTORHEAD em diversas músicas. A parceria deles, juntamente com os grandes trabalhos de guitarra de Zakk Wylde levaram o álbum ao topo das paradas e a multi-platina. O álbum também teve o hit “Mama I’m Coming Home”. As músicas eram bastante comerciais, mas também realmente cativantes.

 

5. MORBID ANGEL – “Blessed Are The Sick”

 

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O “Altars of Madness” foi meu álbum número um de 1989, e apesar de “Blessed Are The Sick” estar algumas posições abaixo, a competição em 1991 para o MORBID ANGEL estava mais aguerrida e ele é tão bom quanto o álbum anterior. Trey Azagthoth retalhou bem nas guitarras, e os vocais de David Vincent estão novamente muito bons. Esse álbum está cheio de músicas potentes.

 

6. CARCASS – “Necroticism: Descanting the Insalubrious”

 

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No seu terceiro álbum as músicas do CARCASS ficaram mais longas e longas. O álbum de estreia tinha mais de 20 músicas, a maioria de 1 ou 2 minutos. “Necroticism: Descanting the Insalubrious”, por outro lado, teve músicas muito mais compridas, com uma possuindo mais de 7 minutos. Eles não perderam nada da intensidade, apenas expandiram as amarras do grindcore dentro do thrash e death metal, o que tornou o som muito mais interessante.

 

7. CORONER – “Mental Vortex”

 

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Iniciando como roadies do CELTIC FROST, a banda suíça CORONER lançou alguns bons álbuns antes de desaparecer no início da década de 90. O melhor deles era o “Mental Vortex”, que combinava influências do thrash tradicional com elementos mais complexos e progressivos. O álbum termina com um cover da música “I Want You (She’s So Heavy)” dos BEATLES. O CORONER tinha um som e abordagem únicos e são relativamente desconhecidos e merecem ser ouvidos.

 

8. SKID ROW – “Slave To The Grind”

 

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Para um álbum de heavy metal estrear no topo das paradas da Billboard no meio da explosão grunge foi um grande passo. Não tão extremo, “Slave to the Grind” era um álbum pesado e mais cru do que os anteriores da banda. Músicas como “Monkey Business” ainda são parte da rádio e MTV, mas têm alguma intensidade. Esse também foi o último grito das bandas de hair metal, pelo menos no sucesso das paradas.

 

9. OVERKILL – “Horrorscope”

 

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Apesar deles fazerem parte do “segundo nível” do thrash, o OVERKILL tem uma longa carreira e lançou álbuns muito bons. “Horrorscope” está cheio de músicas poderosas que são memoráveis e alguns riffs e refrões bastante cativantes. Bobby “Blitz” Ellsworth tem uma voz bastante particular que é bem polarizadora, mas sempre gostei do seu estilo. O OVERKILL nunca teve um sucesso comercial e é uma banda de thrash bastante underground.

 

10. CORROSION OF CONFORMITY – “Blind”

 

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O CORROSION OF CONFORMITY foi uma das primeiras bandas “crossover” que uniram heavy metal com punk. “Blind” foi um dos melhores álbuns do grupo. Em adição às suas letras cheias de política, o COC mixou as coisas com musicalidade, indo do metal de vanguarda até as músicas orientadas no punk e até mesmo ao instrumental. Esse é um álbum bastante diverso que realmente é uma pancada.